José Daniel Rodrigues da Costa fue un poeta portugués nacido en Colmeias (Leiria) el 31 de octubre de 1757 y fallecido en Anjos (Lisboa), el 7 de octubre de 1832.
Procedente de Leiria, llegó a Lisboa a los dos años de edad. Bajo el seudónimo de Josino Leiriense, que utilizaba en las reuniones de la Arcádia Lusitana, Rodrigues da Costa, tuvo una vida de fama y derechos sociales, siendo testigo de la publicación de varias obras literarias, a menudo en forma de folletos. Uno de los más famosos sería O Balão aos Habitantes da Lua (1819).
Disfrutó de la protección del Intendente General Pina Manique que, empeñado en mantener el orden social y la represión de los ideales de la Ilustración de la Revolución Francesa, promovió a José Daniel a Mayor Nacional de la Legión del Palacio de la Reina.
Fue conocida su rivalidad con Barbosa du Bocage, manifestándolo en diversas publicaciones.
En la serie de televisión Bocage, dirigida por Fernando Vendrell (2006), el actor Francisco Nascimento, interpreta el papel de José Daniel Rodrigues da Costa.
1777
Novo Entremez dos destemperos de hum Bazofia, jocosos, e exemplares
Ecloga pastoril: primeira parte : fallam Jozino, e Dárcia
Silva: culto obsequioso na gostosa aclamação da Rainha Nossa Senhora
Novidades da corte vistas por Jozino e relatadas aos pastores da sua aldeia
1780
Ecloga: segunda parte
1781
Saudade dos pastores: Ecloga em que fallam Risseu, e Jozino na sensivel morte da augustissima, e Soberana Senhora D. Marianna Victoria... no infausto dia 15 de janeiro de 1781
Espada da justiça sobre os reos do horroroso delicto praticado no Navio pelos que morreraõ enforcados aos 14 de agosto de 1781
Ecloga: tristezas de Jozino, e virtude de Matilde
1782
O dependente feliz nas desordens da vida: Sylva
Qualidades de amigos, e mulheres para o acertó dos homens
1784
Esparrella da moda: parte primeira : pequena peça crítica e moral
Pequena pessa intitulada A casa de pasto, a qual se representou no theatro do Salitre, onde mereceo acceitaçam
Nova, e pequena peça crítica, e moral: Os carrinhos da Feira da Luz
1785
Carta, que escreve o pastor Jozino a Jonia: parte terceira das Eclogas de Jozino
1786
Ópios que dão os homens e as senhoras na cidade de Lisboa huns aos outros : tirados da esperiencia [sic] do author
Correcção de maos costumes pelos sete vicios: sextinas líricas
Verdade do mundo na vida da corte e do campo
1787
Pequena peça a Arte de tourear, ou o filho cavalleiro
1788
Modas do tempo, descubertas na quarta parte dos Ópios
Petas da vida ou a terceira parte dos ópios
Misturadas de Lisboa temperadas à moda, pratinho em que todos tem o seu quinhão, ou a segunda parte dos ópios
Gemidos de tristeza na lamentável perda de Sua Alteza Real o Senhor Dom José, príncipe do Brasil
Pequena peça intitulada a Casa desordenada, ou o barbeiro de bandurra
1794
Epicedio na sensivel morte ao Illustrissimo Senhor Antonio Joaquim de Pina Manique, cavalleiro professo na Ordem de Cristo
1797
Espelho de jogadores
1798
Almocreve de petas ou moral disfarçado para correção dos miudezas da vida
1801
Comboy de mentiras vindo do reino petista com a fragata verdade encuberta por capitanía
1802
O espreitador do mundo novo
1803
Barco da carreira dos tolos: obra critica, moral e divertida
1805
Hospital do mundo: obra critica, moral e divertida em que he medico o desengano e enfermeiro o tempo
1807
Camara optica onde as vistas às avessas mostrão o mundo às direitas1
1813
Testamento que fez o D. Quixote da França antes de partir para a sonhada conquista da Russia
1814
Tribunal da razão: onde he arguido o dinheiro pelos queixosos da sua falta : obra critica, alegre e moral
1815
Revista dos genios de ambos os sexos, passada em virtude da denuncia, que deles se deo
1817
Os enjeitados da fortuna expostos na roda do tempo : obra moral e muito divertida
1819
Portugal enfermo por vicios, e abusos de ambos os sexos...
O balão aos habitantes da lua : poema, heroi-comico em hum só canto
1820
O prazer dos Lusitanos na regeneração da sua patria
1822
O desengano do mundo ou morte de Buonaparte, encontrando este na eternidade hum rancho de Corcundas, a que se ajuntão três sonetos às extintas legiões
Pimenta para as más linguas : em huma epistola ao illustrissimo Senhor José Luiz Guerner
1823
Queixas à fortuna
Entrada que deu no inferno a ilustrissima e excelentíssima senhora dona constituição, que foi levada pelo diabo, com todo o estrondo em 2 de Junho de 1823, em que expirou
O homem dos pezadélos, ou tresvalios do somno que podem ser postos em ordem pelos acordados
O temporal desfeito ou os impostores naufragados : esta obra é dedicada ao Serenissimo Senhor D. Miguel, Infante de Portugal
1826
O avô dos periodicos
Segunda parte do Avô dos Periódicos dirigida ao Espelho dos Jornalistas
Jantar imaginado com sobremeza, café, e palitos, dado em meza redonda, na casa de pasto do Desejo, sendo cozinheiro o Pensamento, e Freguezes Gente de diversos paladares
1827
A penna aparada, com que se escrevem costumes e vicios
Ronda do patriotismo
A falta de reflexão, ou meio divertido de evitar prejuizos
Segundo aparo da penna : n'esta obra se continuarão a descrever cousa novas de costumes, e vicios com jovialidade
1828
Terceiro aparo da penna, ou continuação da critica sobre costumes e vicios
1830
O novo Janeiro de 1831